1.2.07

Não sou um ser isolado e efêmero. Penetro tortuosamente sob a terra. [...]
Meu destino foi recordar e tramar, e trançar numa só meada esses muitos fios, o fino e o grosso, o rompido, a duração de nossa longa história, de nosso dia vário e tumultuado. Há sempre mais a ser compreendido; uma dissonância a ser ouvida; uma falsidade a censurar. São quebrados e fuliginosos estes telhados com suas chaminés, as telhas de ardósia soltas, gatos furtivos e janelas de sótãos. Forço meu caminho sobre vidro estilhaçado e ladrilhos rachados, e vejo apenas rostos depravados e esfomeados...